LEOPOLDO, O GRANDE DIRETOR!

Posted by Juliano Marcos de Farias on 12:08 in , ,

Havia trinta e cinco anos que eu lecionava na mesma escolinha municipal do bairro, quando vi uma proposta que melhoraria minha vida. Fui ser diretor substituto da tal escolinha.

Era meu sonho de infância ter esse cargo e ser o imperador da escola. Agora, com meus 65 anos, poderia humilhar meus coleguinhas que diziam que eu não passava de uma rolha de poço, que era o ultimo a ser escolhido na educação física e que nunca seria ninguém na vida. Finalmente teria eles aos meus pés.

No primeiro dia, após minha posse, vesti uma fatiota elegante e fui trabalhar. Todos já me esperavam com um sorriso no rosto. Finalmente teria o reconhecimento que eu precisava. Ficariam para trás os longos anos de humilhação pelos alunos, onde tive meu carro pichado, os pneus esvaziados e meu corpo coberto de ovos por diversas vezes.

Agora eles iriam entender que a disciplina de IPT (Iniciação para o trabalho) era fundamental para o crescimento e desenvolvimento humano, ouso dizer até que seria essencial matéria para o vestibular e em todos os cursos de graduação na faculdade.

Adentrei a minha nova sala e todas as funcionárias me deram bom dia, antes elas me ignoravam e me espancavam, agora me tratam com amor e carinho que nunca tive em casa, nem por parte dos meus pais, nem do meu cachorro, nem dos vizinhos, dos alunos e nem do mendigo que fica na porta dessa instituição de ensino.

Minha primeira obrigação era de coordenar a equipe de limpeza dos banheiros. Convoquei as cinco faxineiras para desentupir os vasos sanitários. Elas não me deram bola e riram da minha pança. Me deram um tapa no rosto e me entregaram o desentupidor, dizendo que se eu quisesse alguma coisa deveria fazer eu mesmo. Vi que teria que tomar uma providencia urgente. Arregacei as mangas e fui eu mesmo por a mão no pepino marrom. Afinal, tinha que dar o exemplo. Fiz um ótimo trabalho, pena que minha roupa nova ficou coberta de fezes infantis.

Depois de 3 horas limpando os dois banheiros que atendiam a toda a escola, inclusive o corpo docente e a direção, chamei as faxineiras para mostrar como se faz um bom trabalho. Elas deram um tapa em minha careca e berraram a plenos pulmões: “Otáááááááriooo!”. Agora entendi, esse era o trote de recepção diretoristica. Acho que passei com folga no teste. Preciso descobrir se todos os Diretores anteriores tiveram a mesma nota que eu.

Voltei a minha sala com um sorriso no rosto e com o cheiro de um trabalho bem feito. E que cheiro! Meia hora depois um professor de educação física, rival a mim, entrou sem pedir e foi logo dando o abacaxi pra eu descascar. Joãozinho, o arteiro da escola, no alto dos seus 9 anos, tinha feito um complexo lança chamas caseiro com gasolina e nitrometano e ateou fogo nos amiguinhos no meio da quadra, matando 13 e deixando 29 gravemente feridos. Para piorar, o “brinquedo” do menino, possuía um elaborado sistema de lançamento de um concentrado de sal com álcool. Meu rival, ou melhor, um deles, me perguntou que providencias tomaria. Eu com toda minha sabedoria, vindo de longos anos de vida academica, falei que saberia contornar a situação: “Deixa comigo” disse eu. Chamei o moleque no canto e falei para ele pensar no que fez, que aquilo era coisa feia de menino levado e papai do céu não gosta. O menino me espancou com o mimeógrafo. Quebrou-me duas costelas e deslocou minha mandíbula. Dei uma punição severa, decidi que ele ficaria sem merenda por uma semana e mandei ele para casa.

Fui almoçar. Assim que entrei no refeitório, fui recepcionado por uma guerra de comida, feita pelos meninos do 2º ano. Em seguida, como demonstração de afeto, por eu ser o mais novo Diretor, todos começaram a jogar comida em mim, inclusive a merendeira, os outros professores, os pais dos alunos e o secretário de educação, que na ocasião, estava fazendo uma inspeção na escola. Desisti de comer e fui me lavar para tirar a imundície, lógico, depois de agradecer a todos pelo carinho demonstrado a mim.

Saindo do banheiro, fui recepcionado novamente pelos alunos, que programaram uma guerra de papel com saliva atirados de tubo de caneta BIC. Me cobriram inteiro e quase não conseguia respirar, pois os mesmos entraram por meu nariz, boca, ouvido e anus. Quando consegui liberar minha visão, me deparei com o secretário de educação, segurando uma bixiga recheada com urina e fezes, se preparando para atirar em mim. Que forma estranha de me dar boas vindas.

Cheirando a mijo velho e coco de ancião, resolvi voltar pra casa e descansar do meu exaustivo primeiro dia como diretor substituto supremo. Estava otimista, todos estavam reconhecendo o meu trabalho bem feito. Nunca antes na história do Colégio municipal vereador José Ruela, um diretor foi tão bem recepcionado.

Dormi feito criança, com a sensação de dever cumprido. No dia seguinte, me levantei todo empolgado, pois era o dia de apresentação da banda da escola. Coloquei meu melhor terno, embarquei no meu fusca e me dirigi a escola. Minha vaga estava ocupada pelo Audi A4 do Zelador. Tentei conversar com ele e explicar que aquilo era inadmissível e que eu queria que ele tirasse seu carrão de lá e colocasse na vaga de visitantes. Ele simplesmente riu de canto de boca e me deu um chá de cueca, saindo depois gargalhando descaradamente e fumando um cigarrinho. Gente estranha essa. Pus meu carro a dois quarteirões depois, pois estava tudo ocupado. Cheguei 16 minutos atrasado e diferente do que faziam com o outro Diretor, ninguém esperou por mim, tendo o zelador feito o discurso inicial. Quem conduziu a solenidade no meu lugar, foi um servente de pedreiro que estava fazendo uma obra na fossa da escola. Tive que ficar em pé no fundão.

Na hora em que a banda iniciaria sua gloriosa apresentação, resolvi me manifestar e pedi que tocassem Biafra. Acho que o Maestro não conhecia o artista, pois avançou em mim com a Batuta em riste, enviando-a na minha orelha. Logo não tardaram os outros músicos a participar da festinha. Tomei uma surra de tuba e oboé. Até hoje sinto uma clarineta na minha bunda. Minha flatulência está afinada em ré maior. Começo a desconfiar que eles não gostam de mim.

Depois desse vexame publico, corri pra minha sala para chorar no cantinho. Após duas horas de choro, a porta se abre e entram as secretárias com maquinas fotográficas na mão e gargalhando em voz alta. Enquanto uma me segurava as outras chutavam meu saco e as demais fotografavam as poses para por na internet.

Em meia hora as fotos já estavam na internet e eu já tinha 3500 fãs, aquilo me tranqüilizou, pois era um sinal claro de que alguém gostava ainda de mim. Minha mãe me ligou, gargalhando da minha cara e me informando que tinha imprimido as fotos e distribuído para as 72 senhoras do seu grupo de biriba. Todas estavam usando meus retratos como exemplo a não ser seguido.

Fui para casa pensando numa maneira de reverter tudo isso. Não dormi e passei a noite lendo o grandioso livro: Como ser Diretor de Escola Primária For Dummies. Com certeza ali teria respostas as minhas perguntas.

Fui trabalhar 120% confiante. Aquele refinado livro abriu minha mente e faria com que todos me respeitassem a partir de então. Coisa que nunca tive em toda minha vida, nem pelos meus Avós, meus tios, meu periquito, meu hamster e nem no lar dos idosos em que eu era voluntário. Agora as coisas seriam diferentes.

Entrei em minha sala e minha secretária colocou o pé para que eu caísse no chão. Me estatelei como uma velha gorda solteira tentando pegar o buquê de uma noiva. Aquilo não ficaria assim e me dirigi a minha mesa preparando em minha mente a demissão da individua. Nem pude sentar, o Superintendente de educação me esperava sentado em meu lugar, com os pés em minha mesa. Pensava que ele estava indo lá para falar do meu bom desempenho na condução da instituição de ensino, mas, estava com cara de poucos amigos.

O mesmo jogou em minhas mãos um dossiê com 530 paginas, onde eu era acusado de furtar 3,53 reais do dinheiro destinado a compra de doces para deixar no baleiro da recepção e em função disso estava sendo exonerado do cargo imediatamente, sem direito a aposentadoria e sofreria inquérito criminal o que justificava minha demissão por justa causa.

Chorei feito criança de joelhos, pedindo clemência e me oferecendo para lavar o carro o dele e engraxar seus sapatos caso ele me ajudasse. Como não o vi esboçar reação, arranquei minha calça e fiquei de quatro em cima da mesa, esperando que ele terminasse o serviço logo. Acho que ele não se interessou, pois disse que iria me processar por suborno e assédio homossexual. Ainda estava de quatro, esperando que minha posição o comovesse, quando entraram em disparada na salas as secretárias com suas câmeras em riste e seus sapatos de bico duro, dando chutes de campeão de Caratê entre minhas nádegas enrijecidas. Nessa hora me senti humilhado!

No dia seguinte, fui retirar minhas coisas da escola e tive que acompanhar a posse do novo diretor. Que para minha surpresa, era o servente de pedreiro que havia ganho o posto em função de ter feito um ótimo trabalho na fossa da escola. Me entristeci quando as secretárias, o Superintendente, o secretário de educação, todo o corpo docente e até o mendigo que ficava na porta da escola, fizeram fila dupla para beijar as mãos do novo Diretor, o encheram de presente, além de o abraçar calorosamente, dando os parabéns e desejando que ele conduzisse a escola tão bem, quanto conduziu a fossa. Sai de lá me sentindo derrotado e na portaria, fui chutado pelo novo servente de pedreiro, que gritou a plenos pulmões: Otááááário.

The End


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JOÃO DA PENHA

Posted by Juliano Marcos de Farias on 18:12 in , ,

A história de um homem que apanhava de sua cônjuge.

Eram 3 horas da madrugada quando dei entrada na delegacia da mulher para dar queixa contra minha esposa. Sou casado há 22 anos e apanho dela desde quando éramos noivos.

Minha triste história começa em uma pequena brincadeira de mau gosto. Minha mulher, muito parruda, pediu para buscar uma cerveja no bar do capenga, quando, dei uma risadinha envergonhada e falei que não iria. Ela não contou tempo, pegou uma cadeira de balanço de madeira e esfacelou em minhas costelas. Comecei a chorar no chão encolhido, enquanto ela gargalhava e me chutava; e isso era apenas o primeiro dia de noivado.

Nos seis meses seguintes, enquanto planejávamos o casamento, resolvi fazer uma surpresa e modifiquei a planta da casinha do cachorro dela, que iria, com certeza, ter mais espaço para o bucico viver conosco. Levei-a até a obra da nossa casa, falando que tinha uma grande surpresa para ela. Meu amor, com toda a ternura que Deus lhe deu, olhou para a edificação canina e sem dizer uma palavra, começou a rosnar. Com uma única mão, meu docinho puxou um carrinho de mão carregado de tijolo e fez voar de baixo pra cima de encontro ao meu queixo, onde, deslocou meu maxilar, arrancou 12 dentes e quebrou meu nariz. É obvio que fui saber disso depois de 2 dias em coma no hospital. Segundo o policial que registrou a queixa dada pelos pedreiros, ela ainda chutou meu saco, pois ela descascou o esmalte em um tijolo de 8 furo e culpou a mim. Não satisfeita, cuspiu na minha cara e berrou a plenos pulmões que o cachorro dormiria em nossa cama e era eu quem iria dormir na casinha, só pra deixar de ser abusado. Saindo do hospital fui à delegacia retirar a queixa, pois isso tudo foi só uma brincadeira do meu anjinho. Na saída da delegacia, ela me abraçou ternamente e me deu um mata leão, dizendo que da próxima vez, ela não erraria o alvo, que era minha moleira e não o queixo.

O tempo foi passando. 10 anos de casados. Preparamos uma festa maravilhosa para nossos amigos mais chegados. Na minha lista tinham meus pais e dois amigos da firma. Na dela tinham 75 parentes, 30 amigos da academia de Caratê, 12 do Jiu-Jitsu e 4 do clube de leitura. Um dia antes, fui conversar com ela, pois mamãe reclamou que minha irmã, Judite não fora convidada. Ela mandou chamar nós três para conversarmos. Quando chegamos, acreditei que minha princesinha estava saindo do banho, pois ela tinha uma toalha na mão esquerda e não entendi o tijolo maciço que ela portava na mão direita. Assim que entramos, minha esposa querida, educadamente pediu que sentássemos enquanto ela travava todas as portas e janelas, inclusive empurrando os móveis para selar as mesmas. Delicadamente ela começou a por o tijolo dentro da toalha molhada e rosquiou o resto do tecido de modo que o tijolo ficasse bem preso e firme na ponta da mesma. Quando minha mãe tentou falar alguma coisa, ela já deu com força o aparato de tortura, recém fabricado, nos dedos da velha, arrancando o indicador e o polegar, quebrando os outros que não foram arrancados. Judite, tentando sair correndo, gritando desesperadamente, começou a arranhar a porta feito filhote de cão. Minha esposa girou a toalha como se fosse campeã olímpica de arremesso de martelo e acertou as costas de minha mana, causando um trauma definitivo em sua coluna. Eu, horrorizado estava sentado no cantinho da sala, chorando feito uma criança. Ela veio até mim, juntou-me pelo cangote a 1,5m do chão, e com sangue nos olhos rosnou pra mim. Me urinei. Ela gargalhou alto e me soltou. Ponto final.

Nem mamãe, Papai ou Judite apareceram na festa, Aconselhei meus dois amigos a não aparecerem também. Minha esposa ficou dizendo a todos que eu era um otário solitário, que nem amigos tinha e fez questão de me apontar e dizer que eu era o mais banana da festa. Nesse momento fui chorar sozinho no banheiro. Começava a pensar se tinha feito à coisa certa ao me casar com essa mulher.

Quando fiz 15 anos de casado, meus pais me procuraram em meu serviço, querendo me aconselhar. Mamãe, com todo o jeitinho, me disse que aquela situação não estava correta, pois ninguém merece apanhar todos os dias com uma panela de pressão fervendo na cabeça. Xinguei minha mãe dizendo para ela não se meter no meu sincero amor, que ela era uma invejosa por que meu pai não dava carinho a ela. Mandei-a pastar e contei a minha chuchuca o ocorrido. Apanhei de novo, pois ela disse que eu não tinha nada que conversar com minha família sem a presença dela. Fui obrigado a concordar com ela.

Passados alguns meses, um amigo foi ate nossa casa para pegar uma furadeira, que eu havia pego emprestada. Ela chamou o amigo no canto e foi conversar com ele. Dizia ela, que, ele não tinha nada que emprestar porra nenhuma pra mim sem falar com ela. Nesse momento ele foi argumentar. O que aconteceu em seguida foi ela pegando a cabeça dele e estatelando contra um muro de salpico, ele começou a berrar e ela com mais força batia a sua cabeça, arrancando cabelos, jorrando sangue e quebrando seu maxilar. Ela parou quando ele já estava desmaiado se esvaindo em sangue, deixando cair o corpo inerte pelo chão. Ela se virou pra mim e me disse que precisávamos ter uma conversinha. Me puxou pelos cabelos e me fez ajoelhar no chão, dando socos de cima pra baixo no meu rosto, distribuindo muito sangue pelo jardim, ensopando sua roupa com meu liquido vermelho, viscoso e quente. Também me fazendo desmaiar.

Acordei semi-lúcido no hospital. Os médicos já me chamavam pelo nome. Em minha ficha constava: Tropico no tapete. Fiquei quieto. Não poderia dizer que minha chucrutinha havia se passado em sua demonstração de preocupação. Voltei para nosso lar acuado, com o rabinho entre as pernas.

Voltamos ao presente. Cheguei à delegacia e fui prontamente atendido pela delegada e contei minha triste sina. Passei os detalhes daquela madrugada, onde, após levar uma surra por que levantei de cama para tomar um copo d’agua e a acordei de seu sono de beleza de 12 horas. A luta começou quando fechei a porta da geladeira e ela estava me esperando, portando um soco inglês caseiro com pregos enferrujados na ponta e sem pestanejar, me acertou nas fuças. Quando tentei levantar, a bruxa me acertou na orelha, arrancando o lóbulo inteiro. O sangue espirrou na camisola de seda dela, deixando-a mais brava ainda. Um chute no meu saco me fez cair quase desmaido. Quando achei que ela tinha acabado, veio o 2º round. Ela pegou uma TV de 20 polegadas de madeira, que meus pais nos deram de casamento e ela usava como mesinha de centro, e acertou meus rins. Fiquei sem ar e sem conseguir berrar. Um chute no estomago fez com que eu vomitasse meu jantar, meu almoço e o tudo que eu já havia comido até hoje. Um vomito que misturava muito sangue e bílis. Ela me juntou e me trancou na dispensa da casa. Levei 2 horas para me recompor o suficiente para escapar pelo basculante de 20x20.

Após o corpo de delito, me levaram a uma sala para acareação. Minha esposinha estava lá. Me mijei. A delegada começou a questionar sobre o ocorrido e minha mulher negou tudo, dizendo que era ela quem apanhava em silencio há 20 anos e que nunca deu queixa por que tinha medo de mim e me amava demais. Fui preso, por agredir a minha mulher e por perjúrio.

2 anos de cadeia, sem uma visita daquela megera e sou outra pessoa. Um homem feliz, com uma nova profissão e um mundo inteiro pela frente cozinhando para detentos do Presídio municipal.

FIM DE PAPO. Zé finí, ta na boca do Brasí!


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Páprica, Páprica, Páprica!

Posted by Cronicas de Bebado on 12:19 in , ,

Sou o maior produtor de páprica andina da região da Paraíba, mas como nem tudo é perfeito, sou obrigado a consumir meu estoque, pois não vendo 1/16 da minha produção.
É páprica andina no café da manhã, no lanchinho matinal, no almoço, no café da tarde, no chá das cinco, na janta e, para finalizar, como ninguém é de ferro, na ceia, para dormir de bucho cheio, tudo isso acompanhado de muito suco de páprica com açúcar.
Minha mulher me deixou, Levou as crianças, a TV, o cavalo e o cachorro, dizendo que não agüentava mais comer só páprica. E olha que ela tinha umas receitas maravilhosas de páprica ao molho, assada, frita no alho e óleo, lasanha de páprica, strogonoff de páprica, Cassoulet de páprica, carne assada de páprica, carne de soja com páprica sem a soja, Sopa de páprica e polvilho doce, além do delicioso vinho de páprica envelhecido por 18 anos, num tonel de páprica.
Assim começa minha história. A triste história de um herói do povo, que descobriu a solução pra fome no Nordeste.
Tudo começou no dia seguinte a ida de minha esposa para Quexeramobim, no interior do Ceará, berço do cidadão mais famoso da região, o internacionalmente conhecido locutor “Carro Velho”. Sentindo falta dos quitutes deliciosos a base de páprica andina de Dona Clotilde, a megera ex-esposa, tive que me virar. Me matriculei na escola de culinária de Dona Benta, pensando em buscar novas idéias para aproveitar a imensa produção de páprica encalhada. Fui expulso no segundo dia, pois a Mestre Cuca não aceitava minhas intervenções com perguntas sobre o possível uso da páprica num doce de goiaba. Isso era mais uma desilusão na minha vida, contudo, não estava disposto a desistir, iria buscar eu mesmo o conhecimento perdido da culinária da páprica moderna.
No dia seguinte, depois de um delicioso café da manhã regado a bolo de morango com páprica sem morango e chá de paprica, tive uma iluminação divina. Porque não triplicar minha produção, assim teria muito mais páprica. Já estava fazendo um financiamento pela Caixa Econômica, buscando 3 milhões para investir em meu roçado. O gerente do Banco, meu primo Oswaldo, agilizou tudo pra mim. Grande Oswaldo, mandei uma tonelada de páprica para sua casa no mesmo dia. Não sei por que a mulher dele ligou reclamando do presente. Acho que ela não gostou da embalagem. Mas tudo bem.
No mesmo mês recebi o dinheiro e já comecei a produção, comprei mais 12 hectares de terra e dei inicio a minha saga. Tinha em mente conseguir desenvolver algo revolucionário, que me tornasse conhecido como o Rei da Páprica do cangaço. Pensei em qual a maior necessidade do meu povo: Comida. Precisava acabar com a fome no mundo e para isso, investi em um laboratório de desenvolvimento de Macarrão instantâneo a base de Páprica. Seria eu o novo rei do Miojo? Com certeza iria salvar várias criancinhas famintas com meu invento e me tornar muito rico.
Após 3 anos de pesquisas e testes, cheguei a fórmula maravilhosa. Desenvolvemos uma farinha de páprica altamente concentrada, que estaria pronta após meras 3 horas de fervura e ainda com o resto da produção desenvolvemos uma ração alimentar para populações de baixa renda a base de bagaço de páprica e com sabor artificial de páprica. Seria um sucesso.
Meu próximo passo foi procurar a prefeitura para explicar os maravilhosos benefícios da páprica industrializada. Iria fornecer uma amostra grátis para os testes de degustação de qualidade para saber se encaixavam no paladar das criancinhas estudiosas e famintas do meu município. Incrivelmente elas preferiram passar fome, dizendo que nunca tinham comida nada tão ruim, nem os cachorros de rua quiseram.
Fiquei com 7 toneladas de macarrão de páprica e ração barata encalhados no meu quintal. Precisava achar um novo uso para meu maravilhoso e incompreendido produto. Voltei ao laboratório disposto a empregar um uso palpável para a imensa quantidade de páprica que estava se deteriorando em meu depósito. Depois de dois anos comendo páprica para sobreviver e devendo até minha roupa intima ao banco, resolvi descansar e fui tomar um café de páprica fumando um cigarrinho. De tanta raiva, deixei o cigarro cair em cima da minha calça. Como não tinha nada para apagar o fogo, joguei páprica moída, que estava num tonel ao meu lado, em cima da chepa.
Acordei 5 dias depois, no hospital local. Os médicos disseram que foi um milagre eu ter escapado da explosão. Havia descoberto um explosivo mais potente que Nitroglicerina concentrada. Estava ai minha chance de ficar rico. Ia vender esta merda a tudo que é pedreira e facção terrorista do mundo.
Infelizmente, nem tudo são flores na vida de um produtor de páprica. Nesses 5 dias em que eu estava desacordado, o banco executou minha hipoteca, leiloou minha fazenda e inacreditavelmente quem comprou meu espolio da minha ex-mulher. Que encontrando minhas anotações, iniciou uma venda gigantesca para os paises Árabes, se tornando Bilhardária e me processou exigindo a pensão das crianças.
Hoje, vivo na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Para onde me convidarem, eu vou. Desde que tenham um bom cafezinho a base de páprica para satisfazer meu vicio.

Na crônica de hoje vimos a triste história de um jovem empresário nordestino, que apesar de parecer engraçada, é a realidade dos grandes empreendedores que não ouvem corretamente os conselhos de suas esposas megeras. Isso serve de lição, para que no futuro próximo, você ouça mais sua esposa e não fique com idéias idiotas a base de páprica.

FIM...(Pausa Dramática)... Ronaldo!

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OSCAR ALHO – O homem com um monstro no meio das pernas.

Posted by Cronicas de Bebado on 23:49 in , , ,

Durante anos me escondi da sociedade. Nasci com uma deformação física, que para mim é uma desgraça: Meu Pênis é gigantesco e a “cabecinha” parece uma bola de basquete, além de estar sempre em riste.
Minha triste história se inicia no meu nascimento, no parto o médico muito preocupado quase cortou meu membro fora pensando que eu nasci com dois cordões umbilicais, mesmo assim, ele desbastou a ponta e fez a bainha. Sai da maternidade no colo de mamãe e minha rola, no colo de papai. Achavam que eram gêmeos siameses.
Virei à atração na maternidade. As enfermeiras, muito solicitas e com mãos lindas, davam 18 banhos em mim ainda brigavam por não poderem dar mais. Vivia enrugado. Acho que daí que veio minha pneumonia quando era bebe e meu trauma com banhos prolongados.
No meu aniversário de dois anos, vovô veio com uma grande surpresa: Ganhei uma linda motoquinha com sidecar. A motoquinha guiava eu, o sidecar era para refrescar meu canudo de carne. Beleza de infância, minha babá cuidava direitinho de mim. Era o bebe mais limpo da face da terra. Ela me banhava 18 vezes por dia e só não dava mais por que tinha medo que eu pegasse pneumonia de novo.
Cheguei aos cinco anos e ai começou meu suplicio. Na escolinha, quando todas as crianças chegavam, a professora fazia questão de agarrar sofregamente cada uma delas e soprar suas barrigas, fazendo festinha. Comigo foi diferente. Quando a infeliz me levantou acima de sua cabeça para fazer festinha, minha benga irriquieta escorregou de meu shortinho e acertou em cheio no meio da moleira da professora, deslizando por suas costas e entrando bunda adentro. Foram três dias que ela passou no hospital em coma. Depois disso, foi proibido a todas as professoras de pegar as crianças no colo, com medo de processo e como medida de contenção de despesas hospitalares.
Dias depois, enquanto brincava na caixinha de areia, sozinho como sempre, resolvi enterrar meu mastro causador de todos os males de minha vida. Pensava em me livrar daquilo. Mas, em minha eterna inocência, aquilo era só uma medida paliativa, pois um coleguinha, brincando de fazer castelinho, atochou sua pazinha na cabeça da minha piroca gorda. A criança se assustou pensando que era uma Jibóia. A direção da escola tirou nossa caixinha de areia por medida preventiva.
Aos dez anos, depois de estudar em casa, pois, tinha vergonha de sair à rua, meus pais decidiram que eu deveria procurar um psicólogo, só que acharam uma psicóloga. Nos doze meses de tratamento, três vezes por semana, sempre que eu queria falar de meu problema ela me olhava feio, me estapeava e me mandava calar a boca. Ficava apenas olhando para meu obelisco, como um gordinho que se enamora de um bolo de chocolate. Com vergonha de contar para meus pais, desisti da “terapia”.
Aos dezoito anos, resolvi procurar o médico do posto de saúde. Queria tirar a todo custo aquele imenso e cabeçudo problema de mim. No dia da consulta, o médico que ia me atender teve uma crise de hemorróidas e fui atendido por uma residente de 24 anos, corpo esguio, protuberante, seios fartos, pele alva, olhos verdes e uma marquinha de biquíni minúscula, que sugeriu uma “cirurgia por desgaste oral”, inclusive se prontificando a fazer ela mesma o “procedimento”. Fugi daquela louca e fui chorar minhas mágoas na igreja.
Chegando lá, fui conversar com o pároco local. Quando “mostrei” o tamanho do meu problema, o mesmo indicou que eu deveria me dedicar à igreja. Fui para o seminário. Lá com certeza ficaria em paz comigo mesmo. Ledo engano. Ao usar a batina dos seminaristas, sem nada por baixo, meu astronômico badalo, arrastava pelo chão. Nesse tempo, meu “mojolo” engrossou mais alguns centímetros, pois o mesmo, fricionando o cabeção sobre o solo, fez calo. Tive que abandonar o seminário quando os integrantes do mesmo resolveram tomar banho nus e brigaram querendo dar banho em mim. Fugi desesperadamente.
O tempo foi passando e eu não agüentava mais ouvir todo mundo me humilhando em publico. Eu passava pelas ruas e todos faziam questão de me ofender, gritando: “Pauzudão!”; “Fala Pau grosso!”; “Jumentão!”; “Anaconda!”, entre outros xingamentos que a cada recordação me fazem chorar.
Na faculdade não foi diferente, até os professores riam de mim, tirando alguns que tentavam me agarrar. Era conhecido na cidade, e todas as mulheres vinham conversar sobre o tamanho real da minha “varinha mágica de condão ereta” e tudo o que eu conseguia fazer com ela. Minha triste sina não acabava. Minha “tingüila” me transformou num objeto de desejo entre as mulheres e os gaúchos da região. Buscava um amor verdadeiro, mas só servia de um “imenso consolo” para as fêmeas no cio de minha cidade.
Por esse problema não resolvido, desenvolvi uma doença pouco conhecida chamada “Priapismo” ou “SPI – Síndrome da paudurencia indesejada”, ou seja, andava sempre com o “bambu” apontado para o horizonte de tão duro. Aquilo cutucava o olho de quem chegava perto, batia na bunda dos transeuntes, esbarrava na cabeça das criancinhas desavisadas, quebrava vidraça de apartamentos, tirava telhado de barraco de favela e esbarrava em todos os botões do elevador. Não podia me virar tranquilamente, pois o mesmo derrubava o que tivesse em volta. Fui proibido de pegar o ônibus, quando ia ao cinema tinha que pagar dois ingressos e ficar no fundão, para não atrapalhar a visão de ninguém com o meu imenso cabeção.
A coisa começou a ficar feia quando não conseguia mais andar dentro de minha própria casa sem quebrar tudo. Às vezes, ao me levantar da mesa do café, meu “mandiocão” duro esbarrava na xícara quente e esparramava pela mesa. Fazia uma lambança maior ainda quando me virava para tentar pegar a xícara no ar e esbarrava novamente no açucareiro. Um dia, fui a uma churrascaria rodízio e derrubei o garçom, a banda, o churrasqueiro, a churrasqueira, os espetos e as mesas que estavam em volta. Todos queriam ver a minha imensa “vara de pescar baleia”, naquela época surgiram muitas propostas para eu posar nu e fazer filmes adultos.
Contudo, minha vida não era completa, passava oras olhando meu “big bang” e tentando achar explicação para aquilo: “porque eu senhor? Porque? Porque me destes esta ‘imenso cutucador de gado’?”.
Um belo dia, quando pensava em desistir de tudo, fiz uma viagem que mudou meu destino. Me mandei para Itália onde fui acolhido em uma cidade muito charmosa chamada “Caraglio”, situada as margens das águas leitosas do “Rio Porra”. Lá conheci a mulher que salvou minha vida. Uma menina doce do interior chamada de “Vulvarella Bocceta”. Ela me aceitou do jeito que eu era, me assumindo perante a sociedade e me conseguiu um emprego na empresa de seu pai.
Hoje sou um homem feliz com minha “profunda” esposa sendo o “símbolo” da cidade. Sou um homem muito importante no meu trabalho, onde ganho a vida como uma bem sucedida cancela de estacionamento de shopping. Meu “trabucão” hoje é listrado por amarelo e preto.

Na crônica de hoje, vimos a imensa história de nosso amigo Oscar. Que apesar de parecer muito engraçada, é a triste história de alguém com uma séria deficiência física. Quando você se deparar com alguém com uma imensa “jeba” entre suas pernas, não o humilhe, ele também é um ser humano que merece respeito. Teeeeenso!


IMENSO E CABEÇUDO FIM...

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O Milharal do Rei do Tcheco-Tcheco

Posted by Cronicas de Bebado on 20:35 in , , , , ,

Sou o maior produtor de milho de pipoca da região do Paraná, resolvi expandir meus horizontes, hoje, sou o maior produtor de pênis feito de fibra de sabugo do Brasil. Exporto para a Somália, Belize, Haiti e Rio grande do Sul.
Tudo começou numa manhã de quinta-feira, colhia tranquilamente minhas preciosas espigas, quando me cutucou na bunda, levado pelo vento, um delicioso espigasso, volumoso e roliço, realmente muito grande. Virei-me para confrontar com o bruto, quando reparei seu maravilhoso e imenso formato fálico que delicadamente entrava e saia de minhas nádegas. Que delicia! Aquilo era divino. Na mesma hora tive a visão que iria mudar minha vida: Vou produzir o maior pênis feito de fibra de sabugo que uma pessoa já sentiu!
Voltei extasiado ao meu escritório, acompanhado do modelo que descobri em meu precioso milharal. Pousei-o suavemente na mesa e chamei o Jorjão, meu secretário, para que avaliasse comigo a possibilidade de meu novo investimento. Não preciso dizer que Jorjão “enamorou-se” do objeto e cantou “oba-oba”, dizendo que nos 15 anos de nosso relacionamento, mezzo profissional, mezzo pessoal, mezzo amoroso, mezzo calabresa, nunca tinha visto uma idéia tão boa vindo de mim. Citou inclusive a vez em que decidi construir bonecos do Ken, usando como matéria prima a fibra da palha do milho, e como molde meu primo Cristian, um Surfista Boliviano.
Financiei no banco um valor de 3 milhões para a compra dos materiais e equipamentos, para dar inicio a produção. Fiz questão de acompanhar cada passo do processo, inclusive me candidatando ao teste drive pessoalmente de cada um dos produtos. Que sensação deliciosa! Mesmo nos equipamentos com defeito, me satisfiz feito uma messalina embriagada do século XVIII. Já via o dinheiro crescendo em baixo do meu colchão. Meus planos eram o de, no máximo em 2 anos, me tornar o Bill Gates do cenário de brinquedos eróticos amador.
Chegou o grande dia da inauguração do meu Sex Shop. Para aproveitar o espaço, montei uma Pipoqueria infantil na mesma sala. Dei o nome de “Sex Shop Paquerinha e Pipoqueria Infantil”. Decidi que para incentivar as vendas, deveria fazer uma venda casada. Para cada 50 pacotes de pipoca, ganharia um test drive grátis no trabucão. As 15 pessoas que compareceram ao evento foram as “meninas” do Bordel local e dois Gaúchos, que frisavam o tempo todo que não eram Gays, só estavam dando uma olhadinha, apesar de saltitar e berrar feito meninas com o meu modelo gold plus premiun XXL.
As vendas estavam um sucesso, todos compravam, comiam pipoca e veneravam meus produtos de altissima qualidade. Realmente conseguiria “enricá” em poucos meses.
O tempo foi passando e as vendas continuavam um sucesso. Um Anão mezzo Argentino mezzo Gaúcho, me desafiando, pediu um XXXXL, prontamente foi atendido. O mesmo se ofereceu para ser nosso garoto propaganda, tendo inclusive bancado de seu próprio bolso o book para os OutDoor’s.
Eu era o Rei da pornografia Mercosulana, que envolvia Argentinos, Uruguaios, Bolivianos e todos do Rio grande do Sul. Minha carreira crescia, assim como as vendas e o tamanho do sabugo. Em alguns meses me tornei um multimilionário, sendo convidado pelo Hugh Hefner para visitar a mansão da Playboy e tudo.
Mediante o sucesso estrondoso de meu novo negócio, tive uma luz rosa em minha mente: por que não deixar de produzir milho para pipoca e usar toda minha produção nos pênis de fibra de sabugo? Era o que eu precisava. Minha produção estava com gargalo e essa seria a solução mais rentável.
No dia seguinte, mandei Jorjão tocar fogo no milharal. Foi uma festa. Choveu pipoca em todo o Estado do Paraná. A molecada saiu correndo com sacos de melado para fazer a pipoca doce. Aquilo virou São João e nem era Junho.
Após isso, fui ver como ficou o terreno. Maravilhoso, só sobram os sabugos. Jorjão foi com o pessoal da limpeza retirar as cinzas do matagal e a preciosa matéria-prima. Nisso consegui aumentar minha produção em 200%.
Mas nem tudo na vida de um empresário do entretenimento adulto são flores. Um belo dia, enquanto almoçava com os maiores empresários do ramo, Alfredinho um Porto Alegrense conhecido na região, veio com um produto novo, que ele intitulou de “Pênis de borracha”. Logo os investidores não tardaram a “Abraçar, Agasalhar e apalpar” a idéia. Foi um pandemônio naquela sala. Todos querendo por o produto a prova e compara-lo ao meu. Até Jorjão se prontificou e estava sentado no brinquedo do Alfredinho. Perguntei o que ele estava fazendo e ele com a cara mais deslavada possível, teve coragem de responder: Estou apenas abraçando, agasalhando e apalpando a idéia. E por incrível que parece era justamente que aquele messalino, “vira-a-casaca” estava fazendo. Chorei copiosamente com a traição daquele menino que fiz “crescer” várias vezes.
Meu império começou a ruir, em um momento eu era o rei dos acessórios pornográficos e agora estava a beira da falência. Perdi tudo que eu tinha e ainda fiquei devendo mais de 500 mil no banco.
Hoje conduzo um carrinho de pipoca na escola municipal de Marechal Candido Rondon. O Carrinho pertence ao filho de 15 anos do Alfredinho, no qual sou seu empregado. Nas noites frias do interior do Paraná, costumo parar na beira do meu antigo galpão de sabugo, onde estão encalhados mais de 3 mil pênis de sabugo que caíram em desuso e sonhar com meu passado glorioso, onde um dia eu já fui o Rei Mercosulano da putaria.

FIM, ATÉ QUE ENFIM!

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Um Acreano em Milão

Posted by Cronicas de Bebado on 17:16 in , , ,

A história de um maquiador em busca da felicidade com sua orientação Heterossexual.









Gostava quando ela botava aquele baby-doll chumbo e me enchia de chocolate com catuaba. Era o ponto alto do meu dia, onde eu me sentia parte de um mundo real, longe da minha vidinha de maquiador me fingindo de homossexual.
Tudo começou naquele verão de 1972, estava eu ouvindo Kiss à sombra de uma árvore, quando meu pai me chamou e disse: Vagabundo, vai trabalhar, essa vida de ouvir Rock não vai te levar a lugar nenhum. Aquilo penetrou profundamente em minha mente, o que eu faria da minha vida, pensava eu. Não sabia fazer absolutamente nada, a não ser imitar as maquiagens do Kiss. Tentei trabalhar como estivador, ajudante de pedreiro, açougueiro, motorista de caminhão, mas em nada me sai bem. O que me confortava era a noite, quando chegava em casa e pegava a maquiagem de mamãe e imitava o rosto do Gene Simmons, baixista e líder da Banda Kiss. Era o ápice do meu dia.
Um belo dia, depois de mais uma tentativa frustrada de embrenhar em um novo emprego, como Leão de Chácara da Semi-Zona da Dona Regina, Cafetina conhecida da Região e mãe de políticos famosos, cheguei em casa, me maquiei e fiquei fingindo que tocava guitarra imaginária, quando passou pela janela da minha casa, um grupo musical que estava buscando o sucesso. Na hora, tentei me esconder, para não passar ridículo, mas o líder do grupo, que vestia uma roupa chamativa e rebolava mais do que a Carla Perez no tempo do Gerasamba, pendurou-se na soleira e começou a cantar: “Vira, vira, vira homem, vira, vira, vira, vira, vira lobisomem”. A dança daquele semi-homem me hipnotizou. Vislumbrei naquele momento o que seria meu futuro. Não, não pensava em ser Gay. Isso seria conseqüência de um trabalho bem feito. A maquiagem deles era tosca e eu, como Artista Maquiatório, mestre na arte da maquilagem, precisava ajudar esses pobres rapazes alegres. Me ofereci para guia-los ao caminho da fama.
Na mesma hora, furtei a maleta de maquiagem de minha mãe, pulei a janela e fugi com eles. Com minha arte complexa e suas musicas coloridas, seriamos uma dupla de sucesso. Mudamos o nome da banda para “Áridos e Encharcados”. Com certeza, em breve, seriamos o grande nome do cancioneiro nacional, desbancando grandes artistas como: Roberto Carlos, Raul Seixas, Toni Tornado, Tim Maia, Vanderléia e nosso grande concorrente; Ney Matogrosso.
Saímos em turnê pelo estado do Acre, fazíamos o maior sucesso, mas como nem tudo são flores no mundo de um Rockstar, a banda acabou. Estava novamente desempregado. Voltei a morar com meus pais, com uma diferença, eles não acreditavam mais em mim, continuavam achando-me um vagabundo, que não queria saber de estudar e que ainda furtou a maleta de maquiagem da mãe, para ser um travesti no interior.
A situação estava caótica em casa, precisava fazer alguma coisa, não agüentava mais meu pai me chamando de gay assumido. Minha arte estava sendo desperdiçada, tinha uma “Ferrari” em casa, porém não tinha “estrada” para eu rodar.
Para minha felicidade, um belo dia, um agenciador de modelos apareceu na cidade e fez um concurso para descobrir a próxima Miss Acre. Estava ali minha chance de voltar ao estrelato. Chamei minha vizinha, uma mistura do Zé Ramalho com o Pedro de Lara. Inclusive ela tinha mesma barba rala do Pedro de Lara.
Inscrevi-a no concurso e passei 12 dias maquiando-a. Era minha chance e não podia desperdiçar. Ficamos trancados no meu quartinho de 2x2, num calor de 38 graus.
No dia do concurso, liberei minha obra prima. Todos ficaram boquiabertos com o que eu consegui fazer. Minha vizinha ficou um pitéu. Todos queriam conhecer quem era o Cirurgião Plástico que conseguiu aquela proeza. Estava no céu.
Em um mês fui chamado para participar de todos os concursos de Miss do Brasil. Fui o responsável por fazer com que as concorrentes, mocréias sem tamanho, virassem as mais belas musas do país. Só tinha um problema, todos achavam que eu era gay. Como nessa profissão temos que nadar conforme a maré, resolvi me assumir perante todos, com um diferencial: eu era heterossexual.
Em pouco tempo, em virtude do meu sucesso, choveram convites para viajar o mundo demonstrando minha arte. Não sou um mero maquiador, sou um artista facial. Conhecedor de todas as técnicas Facialisticas, que por acaso, eu sou o criador. As universidades de cosmetologia não existiriam sem mim. Aceitei. Fui pra Milão.
Chegando lá, fui recepcionado pelos maiores Gays maquialisticos do mundo. Estava mais ou menos em casa, tirando a língua e minha orientação sexual. Na primeira noite me levaram a uma festa de Go-Go-Boys. Quase vomitei quando um negão pegou minha mão e pôs em seu mastro rijo. Não podia declarar que eu não era gay e fiquei ali, por uns 45 minutos, com cara de janela, segurando e chacoalhando o imenso instrumento do Afro-Descendente Italiano. Corri pro banheiro, querendo lavar minhas mãos melecadas com o que tivesse de mais acido possível, mas não encontrei nada alem de sabonete liquido e vários bichinhas se atracando. Fui embora.
Minha temporada em Milão foi caótica. Na rua eu era uma bicha desvairada e o melhor maquiador do mundo. À noite no meu quarto eu era um homem triste pela minha condição. Estava a 4 anos sem pegar ninguém e a masturbação já não dava mais conta do recado. Precisava fazer alguma coisa, ou me assumia literalmente ou largava essa vida. Mas o pior é que eu gostava do glamour.
Resolvi minha situação, quando, uma das modelos que eu maquiava encostou acidentalmente em meu peru e o mesmo iniciou uma corrida sanguínea até o local do toque. Não tinha mais como esconder e confessei a ela meu martírio. Nesse momento chorei e ela chorou comigo. Demonstrando-se solidária, ela despiu-se e me agarrou, me estuprando no chão frio daquele inverno rigoroso que fazia em Milão. Me senti deliciosamente usado, mas satisfeitíssimo. Daquele dia em diante, ela começou a me estuprar 12 vezes ao dia. Estava tudo indo bem, já que na frente dos outros, eu permanecia afeminado e me jogando pra cima de tudo quanto é homem, mas com ela, podia ser eu mesmo. Transávamos loucamente ouvindo Kiss, nossa banda preferida. Estava tudo ótimo e minha vidinha dupla seguia tranquilamente.
Depois de 2 anos de nosso relacionamento escondido, as coisas começaram a desandar. Ela já não se preocupa tanto com a aparência devido à depressão que ela desenvolveu por gostar de mim e não pode demonstrar isso em publico. Em pouco tempo ela desenvolveu um fraco por docinhos de padaria e pão com manteiga de garrafa, banha e açúcar. Seu rosto cobriu de espinha e sua pança passou de 60cm para 120cm, isso com o espartilho. Ela perdeu todos os seus contratos, seu apartamento e teve que morar comigo. Sem problemas, conseguiria nos manter por um bom tempo, até que ela se recuperasse e voltasse a ganhar rios de dinheiro como a principal contratada da Victória Secret´s.
Porém, mais uma vez, como nem tudo são Flores na vida de um Rockstar, o salário foi ficando curto para a vida glamourosa que levávamos e o preço dos docinho e banha de porco na Itália eram caríssimos. Tivemos que voltar ao Brasil.
Como ninguém me conhecia aqui, poderia me assumir heterossexual e continuar com minha rechonchuda menina. Voltei para o Acre. Estava disposto a recomeçar do Zero. Infelizmente a situação estava difícil por aqui também e voltei a morar com meus pais, em meu quartinho 2x2.
Tentei trabalhar em dezenas de salão de beleza conhecidos na região, mas ninguém queria dar emprego para um macho de verdade. Só a funerária “Vá com Deus” me aceitou, querendo que eu maquiasse os defuntos para que eles parecessem um pouco mais vistosos no velório. O Salário era de 480 reais e fui demitido em uma semana. Maquiei o vigário da paróquia como se fosse uma prostituta barata de rua, foi minha ruína.
Atualmente trabalho na grande rede de circos Garcia, como maquiador de palhaços e moro com meus pais e minha roliça menina. Meu Pai continua dizendo que eu sou um Vagabundo que não gosto de trabalhar, travesti no interior e que ainda por cima, sou casado com uma gorda.

Na crônica de hoje vimos à história de um homem com seus sonhos, que apesar de ser muito engraçada é a triste sina dos profissionais da maquilagem heterossexual mundial. Quando você se deparar com um profissional desse, não o julgue por sua orientação e sim pelo seu profissionalismo em transformar verdadeiras coisas do capeta em musas do verão e nos dar a alegria das tardes de domingo nos programas de baixa qualidade da televisão Brasileira.

FIM

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Um dia lindo na praia.

Posted by Cronicas de Bebado on 20:44 in , ,


Eram sete da manhã quando meu sogro me acordou para ir à praia com a família. Na Kombi, que ele usa para entregar peixe e camarão, tinha de tudo: fita do Milionário e José Rico, churrasqueira, câmera de pneu de trator para fazer de bóia, prancha de isopor do jacarezinho, isopor para preservar o sanduíche de sardinha e a salada de fruta, barraca para 12 pessoas, galinha assada, rede, toca-fitas, farofa e um estoque inesgotável de cerveja e catuaba, além de dois fardos de papel higiênico.
O dia prometia, chamamos nossos parentes: tias, sobrinhos, netos, primos de 3º grau e o cachorro. Meu Tio Silvio, que é um bêbado rotineiro, decidiu nos acompanhar. E o desgraçado já estava curtido as sete da manha, O cheiro de catuaba velha exalava dele e impregnou a Kombi, e o infeliz ainda queria dirigir o veiculo.
No caminho, vi o inferno em minha frente. Minha sogra fez um sorteio para ver quem cuidaria das 16 crianças que nos acompanhavam, e quem foi a sortuda que estaria encarregada do trabalho? Minha esposa. Já vi tudo, meu final de semana iria ser um belo lixo. Meu anjinho, Gwennypher, havia comprado um biquininho extra PP, branco, sem forro e de cordinha. Estava louco para vê-la sair do mar com ele. Mas já imaginei, ela tendo que brincar com os pirralhos e me deixando literalmente não mão. E eu que achava que iríamos fazer um Cicarelli no mar.
Saímos de casa as 8:15 da manha. Para ajeitar todos na condução, fizemos a seguinte divisão: Meu sogro dirigia com o cachorro no colo, e cada adulto carregava uma a duas crianças. Tive sorte ou azar, não sei, faltou criança e eu levei minha mulher na garupa. Meu ombro ficou todo assado e ainda tinha que segurar o isopor para não cair no buraco que tinha no fundo da Kombi, uma estratégia do velho para esconder, em caso de Blitz, o botijão de 13 kilos de gás de cozinha que na ocasião era o combustível da mesma.
No meio do caminho, de tanto servir da garrafa térmica, que meu sogro usa para levar cerveja ao jogo de futebol, ki-suco de acerola com melancia, a molecada precisou parar para urinar. Paramos numa casa de pamonha e caldo de cana, que tinha um único banheiro. Unissex. Foi aquela gurizada fazendo fila e meu tio bêbado saiu correndo da Kombi com a mão na bunda e outra pra frente, berrando: Sai da frente que eu to “se cagando”. Foi aquela farra. A molecada teve que sair para mijar no terreno baldio do lado, pois meu tio deixou o banheiro inutilizável. Nem o cheiro de borracha queimada, do pneu que ele ateou fogo perto da privada, resolveu o negócio.
Voltamos pra Kombi para prosseguir viagem. A gurizada gritava e se esperneava, dizendo que estavam com a bunda doendo. Apenas o Jorginho, filho do concunhado de minha esposa, que estava sentado no colo do meu tio bêbado, ficava quieto com os olhos arregalados olhando pra frente. Estranho isso.
Depois de 4 horas de viagem, chegamos à praia do Urubu Falecido e montamos nosso acampamento. Deixei a churrasqueira aprumada e fui tirar o isopor da “van”, quando me deparei com uma cena hedionda, Minha sogra, aquela joinha que pesa apenas 122 kilos, tentando provar o biquíni do meu docinho de coco. Voltei para areia com o olho arregalado sem piscar. Tremendo ainda, abri uma cerveja, me sentei na areia e fiquei quieto e assustado.
Meu tio voltou todo feliz, dizendo que havia comprando de um vendedor de rede, uma garrafa de velho barreiro pela metade. Dizia ele: “foi uma pechincha, é hoje que eu me encharco”. Isso que já tinha cerveja aos montes, catuaba e uma garrafa de Bitter, que meu sogro tirou de dentro da capanga que nunca saia de perto dele, que o danado também era chegado.
Resolvi levar a nega velha para tomar um banho de mar e tentar praticar um Esporte que a Cicarelli adora. Triste ilusão. Assim que entramos na água, a infeliz menstruou. Agora mesmo é que acabou meu dia. Ela saiu correndo em direção a Kombi e lá se trancou. Fiquei deveras macambúzio com aquilo. Estava totalmente sorumbático, pois na questão, o substituto para cuidar dos capetinhas, logicamente, era eu. Que desgraça.
Chutei o pau da barraca, Resolvi fazer o que meu tio bêbado adorava fazer, encher o rabo de cana. Meu tio, a essa altura da garrafa de velho barreiro e catuaba, já estava caído e roncando na esteira, torrando no sol com a mão no peito. O Wuóshito e o Klaibson, dois sobrinhos de minha esposa, que são muito arteiros, resolveram enterrar o velho, Deixaram só a cabeça e a mão com a garrafa de bitter pra fora.
Sentei na cadeira, meio bêbado já, e fiquei pensando na morte da bezerra. Quando avisto ao horizonte o Warisney Júnior se afogando e a gurizada toda observando semi-preocupada. Me virei em pernas e me taquei na água com uma barrigada, emendei meu internacionalmente conhecido nado cachorrinho e fui atrás do pimpolho. O filho da mãe, quando o alcancei, me encheu de bolachas se debatendo, voltou até a areia dando tapa na minha pança. Cheguei à praia e a minha sogra veio correndo segurando a saia, se estatelando num castelinho de areia que estava no caminho, para fazer respiração boca-a-boca, gritando: “Chupa no narijo, Chupa no narijo”.
Aquilo foi uma festa, todos caíram na gargalhada, inclusive o afogado, que na ocasião já tinha se levantado e ido jogar bola com o resto da gurizada.
Voltei pra minha cadeira, tentando me embriagar novamente, pois com o banho de mar e as porradas do moleque já estava bom de novo. Teria que começar do zero. Que desgraça. Depois de eu beber duas caixas de cerveja resolvemos ir embora. Começou aquela via-sacra toda de novo para por a cacalhada toda na Kombi. Era o tio bêbado, que não queria acordar; a gurizada toda suja de areia, que queria continuar jogando bola; a velha, que queria ficar pra terminar a broa de milho que tinha levado; o velho, que queria que todo mundo se lavasse para não sujar o veiculo (se é que isso pode se chamar veiculo), pois ele usaria o mesmo para entregar peixe e camarão no dia seguinte. Depois de uma hora conseguimos seguir viajem.
A volta foi o mesmo inferno da ida. Mas quando eu pensava que pior do que estava não poderia ficar, ficou. Acabou o gás do botijão. Foi um desespero total. Não para a gurizada, que achou um meio de se divertir, correndo pro mato em volta da estrada de onde estávamos. Nos dividimos em dois grupos: um foi “resgatar” os diabinhos, que teimavam em subir em árvores e juntar tudo que encontravam no caminho, e outro iria caminhar buscando um armazém para comprar um botijão.
Fiquei no segundo grupo, para meu azar. Ainda estava bêbado e não queria me livrar dessa condição. Peguei seis cervejas que ainda havia e enfiei no meu short para me calibrar no caminho. Cai descendo o morro e me ralei todo. Por sorte, cai de bunda e as cervejas ficaram intactas. Depois de meia hora de caminhada, achamos o Buteco do Tonhão que só tinha liquinho, compramos dois, para garantir e voltamos pra Kombi.
Mais uma hora para botar a molecada de volta pra Kombi, e até hoje tenho certeza que o Waldecir Neto ficou por lá. Recebemos um postal semana passada pedindo pra buscar esse infeliz, que estava aterrorizando a população. E isso que ele só tem cinco anos.
No caminho, mais uma parada. Um dos guris tomou um todinho estragado. Perdemos meia hora esperando o produto deslizar de dentro da criança no meio do mato e a turma berrando, auxiliando em como ele deveria fazer força para sair o entrave. Nesse ínterim, meu tio achou um bar. Fui com ele. Voltei rindo a toa e com uma camisa do Atlético Carazinhense que troquei com um bêbado que estava na porta do estabelecimento. Seguimos viajem.
Finalmente, chegamos a casa, e após entregar todas as crianças, achei mais meia garrafa de bitter dando sopa. Não me fiz de rogado, Botei tudo pra dentro. Já estava mais bêbado que o meu tio. A família, depois desse dia lindo, resolveu tomar um café com pão e mortadela e fui junto. No meio da confraternização mortadelística estava de bexiga cheia e fui ao banheiro tirar uma água do joelho. Duas horas depois, alguém deu por minha falta. Bateram na porta do Banheiro. Nada. Bateram mais forte. Nada de novo. Meu sogro socou a porta perguntando se eu estava cagando, dizendo para não esquecer de queimar um pneu depois, prática rotineira na família. Como não respondi, arrombaram a porta.
Estava eu deitado no chão frio do banheiro roncando e balbuciando para apagarem a luz na hora que saírem do quarto. A família toda riu.
No natal seguinte, meu cunhado, que não valia o que comia, me presenteou com um Kit Soninho: Um travesseirinho azul bebe, um tapa olho rosa com bordas em rendas e uma mantinha. Tudo isso bordado com meu nome.
Até hoje tenho traumas de finais de semana na praia com a família. Todavia, esse foi apenas um dos maravilhosos finais-de-semana que passamos na praia com minha família.

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Piadas de bêbado

Posted by Cronicas de Bebado on 12:21 in , , ,
Um sujeito, cambaleando pelo estacionamento, estava cutucando a porta de cada carro com uma chave. Veio o guarda e lhe perguntou:- Qual é o problema, meu amigo?Sujeito:-"Perdi meu carro..."Guarda:-"Aonde foi que você viu o carro pela ultima vez?Sujeito:-"Foi aqui mesmo, na pontinha desta chave..."Guarda, examinando o sujeito de alto a baixo:-"O camarada, você não esta em boa condição...camisa rasgada,...coberto de vomito,... com o pinto de fora..."Sujeito, olhando para baixo:- "OOO desgraça!...Perdi a garota também...

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Certo dia um sujeito entra num bar e pede uma cerveja e dois copos.O copeiro serve a cerveja em dois copos, na certeza de que chegaria outra pessoa.O sujeito toma a cerveja vagarosamente dos dois copos e diante da curiosidade dos presentes paga a cerveja e vai embora.No dia seguinte, e no seguinte a cena se repete. O copeiro tomado pelacuriosidade, resolve então perguntar o porque daquele costume e recebe a explicação de que fazia aquilo em homenagem a um amigo, companheiro inseparável da cervejinha diária, que estava gravemente enfermo.Num certo dia o sujeito pede a cerveja mas enfatiza que quer somente um copo. Tocado pela emoção o copeiro serve a cerveja e se solidariza com o solitário sujeito, pela morte do tal amigo, ao que o sujeito responde:- Não, não, meu amigo não morreu, eu e que deixei de beber...

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Poesia de Bêbado Apaixonado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 11:04 in , , ,
Se acaso numa dessas madrugadas
Alguém me ver caído nas calçadas
Eu bebi por ela

Se alguém me ver na rua arrasado
Não me censurem por estar embriagado
Eu bebi por ela

Se acaso alguém me encontrar assim
Por deus eu peço faça um favor por mim
Conta pra ela

Ela tem que devolver a minha vida
Me libertar desta prisão que é a bebida
Se estou bebendo pode crer a culpa é dela

Se alguém me ver na rua desse jeito
Conta pra ela tudo que eu estou passando
Seja sincero fala toda a verdade
Diga tambem que eu estou sempre chorando

Se alguem me ver na rua da amargura
E se acaso me encontrar embriagado
Conta pra ela tudo que eu estou sofrendo
E de paixão eu estou quase morrendo
Se estou bebendo é por estar apaixonado



Isso tá mais para dor de corno, mas tá valendo...

Fonte: http://duduzerah.blogspot.com/2006/11/bebida-and-loves.html

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Receita de bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 08:17 in , , ,
Caldo de Feijão Preto com Cachaça



Ingredientes desta Receita:



• molho de pimenta-malagueta

• sal a gosto

• 2 colheres (sopa) de salsinha picada

• 3 xícaras (chá) de feijão preto cozido

• ½ xícara (chá) de cachaça

• 1 dente de alho em lâminas finas

• 1 cebola média em pedaços pequenos

• 1 colher (sopa) de azeite de oliva molho de pimenta-malagueta:

• sal a gosto

• 4 colheres (sopa) de vinagre

• 3 colheres (sopa) de molho de tomate

• 3 colheres (sopa) de azeite de oliva

• 1 cebola pequena picada

• 1 dente de alho

• 6 pimentas-malagueta médias sem sementes.



Preparo da Receita



Leve ao fogo uma panela com o azeite de oliva, a cebola e o alho e refogue até a cebola ficar macia. Acrescente a cachaça e deixe cozinhar por 10 minutos, ou até evaporar quase todo o líquido. Junte o feijão, 1 xícara (chá) de água e o sal. Assim que ferver, acerte o sal, retire do fogo e transfira para o liquidificador. Bata até obter um creme, misture a salsinha e sirva em pequenas canecas com o molho de pimenta-malagueta. Molho de pimenta-malagueta: coloque no liquidificador a pimenta, o alho, a cebola, o azeite de oliva, o molho de tomate e o vinagre e bata por 3 minutos. Transfira a mistura para uma panela, leve ao fogo baixo e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, por 5 minutos. Acerte o sal e retire do fogo.



Fonte - http://www.desvendar.com/especiais/cachaca/receit_cach.asp

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Piadas de Bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 12:09 in , , ,

O sujeito vai ao médico, caindo de bêbado.Durante a consulta, vêm as perguntas de praxe:- Nome?- Juvenal dos Santos!- Idade?- 32 anos- O senhor bebe?- Doutor, vou aceitar um golinho só prá te acompanhar!


O médico tenta examinar o paciente que está completamente embriagado.- O senhor toma muito álcool ?- Não, doutor ! Muito difícil…………só mesmo quando não tem uma cachacinha por perto !


O bêbado ia subindo uma ladeira, firmemente agarrado a sua inseparávelgarrafa de cachaça, quando tropeça e leva o maior tombo.Refeito do susto, sente algo molhado debaixo da camisa:- Ai, meu Deus ! – lamenta-se – tomara que seja sangue !

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Um dia na vida de um Macho

Posted by Cronicas de Bebado on 21:42 in , , ,

Acordei já chutando o cachorro. Já tinha repreendido fisicamente aquele cusco para que ele não jogasse comida pra fora do prato. As três aulas com o adestrador não serviram para porra nenhuma. Agora mesmo que não me arrependo de ter deslocado a mandíbula do treinador e do cachorro. Onde já se viu ensinar para um vira lata de macho a pegar bolinha no ar, quando poderia estar ensinado coisas mais úteis como arrancar saco de vagabundo. Se eu faço isso naturalmente, por que ele não poderia fazer?
Me levantei já chateado. Fui pro bar. Com certeza lá ia encontrar meus amigos de verdade. Tonhão, Carlão, Pedrão, Sem braço, mono-bago, Orelha de Nego e toda a rapaziada mais ou menos.
Chegando lá, pedi uma gelada. Quebrei a perna da mesa e arranquei dois dentes da boca do garçom, afinal trazer cerveja quente é uma coisa que não se faz nem com seu pior inimigo. Meus amigos riam, inclusive o garçom, pois ele sabia que tava fazendo merda e merecia um corretivo. Pedi então uma pitchula de cachaça, clássica, dois dedinhos, aquela de R$ 0,30 que matou o guarda. Bebi aquele doce néctar, que me atravessou a goela e me fez sentir melhor. Pedi um maço de Derby. Mandei o Capenga pendurar a conta e fui trabalhar.
Cheguei à construção por volta de 11:30 da manhã. O capataz veio conversar comigo, pois era a quinta vez essa semana que eu chegava atrasado. Não me fiz de rogado. Olhei pro chão e achei um tijolo de 8 furos pronto pra estourar nas costas do desgraçado. É o 8º tijolo que vão descontar do meu ordenado esse mês. Fora os custos com as costelas do mesmo, os dentes do chefe e mais um fêmur que quebrei de um engraçadinho que passou em frente à construção. Tive certeza que ele estava debochando da minha cara quando ele perguntou da Av. Souza e Souza, e dei com o carrinho de mão carregado de tijolo na perna do infeliz.
Resolvi sair pro Almoço e voltei pro bar do capenga. O pessoal ainda estava lá. Reabri minha conta, pedindo uma porção de torresmo com uma dose de Bitter. Estava passando a reprise do campeonato paraibano amador série C. A conversa estava animada.
Lá pelas 3 e meia da tarde, entrou um jovem meio esquisito, de calça arroxeada e camisa florida. Isso lá é roupa que homem use. Não gosto desse tipo de gente, mas, como sou educado, ignorei o rapaz. O problema foi o infeliz indo direto mexer na TV, que passava nossa programação sagrada, e colocar na novela. O Pau comeu! Peguei a chave de roda que sempre resolve esse tipo de situação aqui e tasquei no joelho dele. Aquela calça arroxeada virou preta e o grito dele perguntando, “Por que Eu Senhor? Por que eu?” Fez a alegria da galera. O Carlão se rolava no chão de tanto rir e o mono-bago fez questão de tirar uma foto para por na parede do bar.
Resolvi voltar a trabalhar. Eram 5:15 da tarde, tinha que bater o ponto e pegar um vale pra noitada.
Voltei pro bar do Capenga, para tomar mais uma pinga e terminar meu expediente. De lá, fui pro morro, para trocar de roupa e passar uma gomalina no cabelo. Chegando à entrada do morro, parei na quitanda de esquina e comprei uma garrafa de catuaba. Hoje a noite prometia e queria estar com a marcha regulada.
Cheguei em casa bêbado e já tive que dar uns sopapos na nega, pois a janta não estava pronta. To começando a achar que ela gosta de apanhar, pois todo dia é a mesma coisa. O pior é que dessa vez, os meninos resolveram intervir. Que porra é essa de filho se metendo em relação dos pais. Bati nos seis neguinho. Pelo menos tomaram uma lição.
Tonhão já estava me esperando, encostado no meu carro, uma brasília 72, azul geladeira, roda gaúcha e vidro fume, que carinhosamente eu chamo de “sebosa”. Tocamos para o bar da dona Regina, uma semi-zona conhecida aqui na comunidade. Lá eu sou rei e poderei esquecer todos os problemas do dia.
Chegando lá encontrei toda a turma do capenga, incluindo o próprio capenga. Bêbado feito um gambá. Peguei um real e fui procurar uma boa música na jukebox, procurei aquela musica da Alcione, que ela fala do negão, e já puxei a Shirley para dançar, uma morena jambo da cor do pecado, carnuda do jeitinho que eu gosto. Comecei a dançar e a menina levou um beliscão na bunda, dada pelo filho do Valdir, aquele meu vizinho da igreja.
Não contei tempo, fechei o olho dele na porrada. O moleque foi embora chorando, gritando para todo mundo ouvir: “Meu pai vai te pegar”. Só se for depois que ele sair do hospital, pois acho que o pai tem que pagar pelos erros do filho e vou dar uns cascudos nele também.
Voltei a minha dança envolvente com a Shirley, ela sempre disse que sou muito sedutor. Acho que ela gosta do meu cheiro ou do jeito que me visto. Subi ao quarto...
...Voltei do ato, digo, quarto. Estava mais feliz e aliviado. Tonhão estava se atracando com uma gorda de bigode que eu jurava que era um homem.
Fui para casa, minha mulher toda quebrada me esperava acordada, gritando que eu tinha ido para zona. Disse que não e resolvi trocar o óleo com a nega para ver se ela parava de reclamar. Duas horas depois ela dormiu e fui tomar minha catuaba para dormir relaxado.
Dez da manhã, acordei com o despertador tocando. Lá vou eu ter um dia puxado novamente.


FIM

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Receitas de Bêbado - Picadinho Embriagado

Posted by Cronicas de Bebado on 19:49 in , , , , , , ,

Essa semana, nossa Receita de Bêbado é o famoso Picadinho Embriagado.

Comam com moderação!

Ingredientes

2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina sem sal]
1 colher (sopa) de azeite
2 cebolas médias cortadas em fatias finas
2 dentes de alho picados2 tomates sem peles e sem sementes, cortados em cubos
500g de carne moída ou picada em pedaços pequenos
1 pitada de canela em pó, sal e pimenta-do-reino a gosto
½ xícara de chá de cachaça
salsinha picada a gosto

Modo de Preparo

Em uma frigideira grande, frite a cebola e o alho em metade da manteiga ou margarina até que dourem, e reserve.
Em outra frigideira, aqueça a manteiga ou margarina restante com o azeite, e junte a carne, mexendo até dourar.
Transfira a carne para a frigideira com a cebola e o alho, mexa bem e leve ao fogo médio.
Junte os tomates, o sal, a pimenta-do-reino e a canela e deixe cozinhar. Quando a carne estiver pronta, coloque a cachaça numa concha e incline sobre a chama do fogão até o líquido pegar fogo. Despeje a cachaça imediatamente sobre a carne, misture e sirva o picadinho a seguir, polvilhado com a salsinha e acompanhado de arroz branco.

Rendimento – 4 porções

Receita publicada na revista Cachaça Brasil

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Piadas de Bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 21:32 in , , ,

Piadas de bêbados fresquinhas para você contar no boteco...


Num ônibus, um padre senta ao lado de um sujeito completamente bêbado, que tenta, com muita dificuldade, ler o jornal.Logo, com voz empastada, o bêbado pergunta ao padre:- O senhor sabe o que é artrite?Irritado, o pároco respondeu:- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e desregrada:Mulheres, promiscuidade, farras, excesso do consumo de álcool e outras coisas!O bêbado calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal.Alguns minutos depois, achando que tinha sido muito duro com obêbado, o padre tenta amenizar:- Há quanto tempo o senhor está com artrite ?- Eu? Eu não tenho isso não ! Segundo esse jornal aqui,quem tem é o Papa!!!



Um bêbado entra na igreja e ve o padre no altar falando para os fiéis que estavam todos de pé.- O álcool é a desgraça do homem, todos aqueles que querem ficar livres dele, sentem-se.Todos os fieis sentaram.Então o bêbado la na porta grita para o padre.- Só nós dois mesmo, né padre !

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CERVEJA: MITO OU REALIDADE?

Posted by Cronicas de Bebado on 18:12 in , , , , , ,

No Brasil hoje são produzidos, supostamente, 300 mil litros de cerveja por dia. Mas essa informação é manipulada por grandes lideres religiosos, políticos corruptos adúlteros e pelo cartel de rádios AM. Mas fica aqui uma pergunta que não quer calar: Cerveja realmente existe?
Para responder essa pergunta, nossos pesquisadores formados pela Grande Universidade Papal de Ruanda, foram para o interior do Piauí atrás de respostas. Prontamente nos deparamos com duas perguntas. 1º pergunta: Cerveja seria mito ou realidade? 2º pergunta: Cerveja cria barriga?
Chegando a Rodoviária local, nossos heróis então pararam em um boteco para tomar uma meia-dúzia de garrafas de catuaba e conversar com os populares locais. Logo veio a primeira constatação. O lugar era repleto de amendoim japonês e os deliciosos quitutes da dona Clotilde. Seria isso uma forma de manipulação das grandes multinacionais de amendoim e da distribuidora de quitutes da Dona Clotilde? Qual a relação disso com o mito da Cerveja e sua produção de barriga nos incautos consumidores?
Com esse fato na cabeça, resolveram fazer um estudo sobre os hábitos do populacho, questionando qual a forma com a qual eles se embebedavam. Inclusive se embebedaram para ficar mais a par do estudo. Foi uma festa! Cantaram em cima da mesa, dançaram a Macarena, brigaram entre , quebraram o bar todo, choraram abraçados balbuciado frases como “te considero bagarai” e fizeram uma roda de violão cantarolando grandes clássicos como: boate azul, a dama de vermelho, garçom e as mais belas páginas do cancioneiro popular brasileiro, louvando os benefícios do álcool em suas mentes. A loucura parou de repente, quando questionaram o motivo de ter tanto amendoim japonês e os quitutes da Clotilde oferecidos aos fanfarrões. Houve um silencio sepulcral e todos foram embora, olhando para os lados, como se alguém os tivesse observando.
Primeiro mito solucionado, cerveja “no ecxiste, esso ser apenas fruto de su conturbada imaginaçon”, parafraseando Quevedo, o Padre. Grande mestre desvendador das teorias conspiratórias mundanas e, assim como Jânio Quadros, famoso bêbado da Praça.
Mas, e as panças caprichadas do nossos entrevistados? De onde surgiram aquelas imensas protuberâncias flácidas e densas, que teimavam em aparecer indiscretamente sobre o vestuário dos mesmos? E onde fora parar minha roupa intima? Essas perguntas precisavam de respostas e já, principalmente de minha roupa intima.
Resolveram nossos desbravadores então se embrenhar na cultura local, e foram fazer uma pesquisa em campo, no qual consistia visitas à: Bares, Botecos, Botequins, Boates, Casa de Tolerância, Casa de Show, Wiskerias, Casa da luz Vermelha, Prostíbulos em geral, Centros de Macumba, Igrejas Evangélicas, Hospitais, Câmara de Deputados, Sindicato dos motoristas, mendicância, Alambiques Clandestinos, Fabrica de pipoca, Bocas de fumo, Apicultura, Embonecamento de fumo, Creches infantis, Lojas de brinquedos, Sex Shops e ainda a Paróquia local.
Em todos os ambientes visitados, estava sempre presente os deliciosos quitutes da Dona Clotilde, principalmente na mendicância, hospital e na paróquia local, o que nos leva a crer que não é a suposta cerveja (essa já comprovado mito) que cria a barriga, e sim os suculentos snack’s da mesma, feitos a base de Camarão, polvilho doce e Carne moída.
Com esses dados em mãos, resolvemos enfrentar os grandes empresários da mega industria multinacional Amendoinzeira asiática e por ultimo, mas não menos importante, a grande industria Quituteira, divulgando ao mundo a grande mentira imperialista sobre o mito da Cerveja.
Levamos ao conhecimento das autoridades legais nossa descoberta, mostrando o triste caso de Genésio, um menino de 11 anos vitima dos terríveis efeitos do consumo excessivo dessas guloseimas, vendidas sem censura nenhuma em rodoviárias, mendicância e paróquias locais, que nessa idade pesava 120 kilos e vivia sem nenhuma esperança futura.
Atualmente, Genésio esta em um clínica de reabilitação, tentando se livrar de seu vício, fazendo palestras em todo o Brasil, onde comprova que a cerveja é um mito e o vício mesmo esta, nas aparentemente inocentes, Snack’s divinos.


ACABOU... TCHÃÃÃÃN!!!!!!

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Poesia de Bêbado

Posted by Juliano Marcos de Farias on 11:27 in , , ,
Pensando no bem estar de nossos leitores que adoram o tema, o Crônicas de Bêbado irá postar poesias, provando que a manguaça também é uma arte.



EMBRIAGUEM-SE


É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.



Charles Pierre Baudelaire

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